Tão grave assim?!
Como as coisas chegaram a esse ponto tão sério?!
Ademir franzia as sobrancelhas o tempo todo, seu rosto parecia tenso, e suas mãos estavam cerradas em punhos.
A culpa era dele. Ele não cuidou direito de Karina.
A Dra. Coelho disse:
— Antes, eu já havia sugerido que a Sra. Barbosa se afastasse do trabalho e descansasse, sem fazer nada. Talvez ainda houvesse uma chance de mudança... Mas ela não aceitou...
Do interior da sala de exames, veio um som.
A Dra. Coelho reagiu prontamente:
— Sr. Ademir, sua esposa saiu.
Ademir rapidamente ajustou sua expressão, fingindo que nada havia acontecido, e caminhou até Karina:
— Está tudo certo. A Dra. Coelho disse que não é nada grave.
Karina franziu levemente as sobrancelhas e murmurou em voz baixa:
— Eu já tinha dito que não era nada. Nem precisava vir ao hospital.
Mesmo assim, no fundo, ela também sentiu um certo alívio. No fim das contas, Karina também estava preocupada.
— Não há nada de errado em ser c