— Karina! — Ademir imediatamente se levantou e a envolveu em seus braços, seu olhar cheio de preocupação. — O que foi? Você não está se sentindo bem de novo?
Karina manteve os olhos fechados e não respondeu.
Aquela sensação voltou.
Uma tontura repentina.
As imagens diante dela balançavam de um lado para o outro em sua visão...
— Karina? — Ela continuou em silêncio, deixando Ademir ainda mais aflito.
— Espera um pouco... Daqui a pouco passa...
Esperar?
Como Ademir poderia simplesmente esperar vendo Karina assim?
— Esperar o quê? — Ele estendeu os braços e a pegou no colo. — Vamos para o hospital!
Sem dar chance para Karina recusar, ele a levou diretamente ao hospital de maternidade.
Não tinham consulta marcada, mas, por sorte, naquela noite a Dra. Coelho estava de plantão.
Karina se deitou na sala de exames enquanto a Dra. Coelho, de frente para Ademir, o encarava com um tom nada amigável:
— Sr. Ademir, que surpresa... Um homem tão ocupado como o senhor encontr