Karina arregalou os olhos, parecendo extremamente fofa:
— Foi você que me chamou, então é você quem paga.
— O quê?
Ademir sorriu:
— É claro. Você ainda tinha dúvidas?
— Só queria ter certeza. — Karina, de repente, sorriu e, como o garçom ainda estava por perto, abaixou um pouco a voz. — No futuro, eu mesma não vou conseguir pagar um lugar desses. Hoje, com certeza, vou comer até ficar satisfeita.
Ao ouvir isso, Ademir ficou atônito.
Seu corpo enrijeceu um pouco e ele disse:
— Não diga isso. Se quiser vir, eu te trago sempre.
— Mesmo que sejam só palavras, obrigada. — Karina sorriu, sem levar aquilo a sério. — Mas é melhor não. Se a Vitória souber, com certeza vai brigar com você. Eu não quero te causar problemas.
Vitória de novo!
Ademir abriu a boca, mas hesitou:
— Karina, o que acontece entre nós não tem nada a ver com mais ninguém.
— O quê? — Karina ficou surpresa e entendeu o que ele queria dizer.
Ademir estava protegendo Vitória.
O que ele queria dizer