O que seria aquilo?
Karina não conseguiu enxergar claramente, e o pequeno objeto rolou para debaixo do armário.
Ela se agachou para pegar.
— O que está fazendo? — A voz masculina, grave e cheia de sono, soou com desagrado, interrompendo ela.
Karina levantou a cabeça e respondeu:
— Algo caiu, só quero pegar.
Ademir franziu a testa com irritação:
— Não conhece o próprio corpo? Se curvar para pegar algo... Isso é coisa que uma mulher grávida deve fazer?
Karina franziu a testa, dizendo:
— Não acho que isso seja um problema.
Ademir deu dois passos à frente.
— Quando algo acontecer, vai ser tarde demais para chorar! — Ele segurou a mão dela. — Deve ser a minha abotoadura, a governanta vai recolher depois, ela pega para você.
— Está bem. — Ele estava se preocupando com ela, então Karina não insistiu. Concordou com um gesto e completou. — Hoje estou com pressa, não vou almoçar com você. Nos vemos à noite.
Ademir franziu a testa, insatisfeito:
— Tão cedo?
— É... — Os olhos de Karina brilharam p