O atendente permaneceu em silêncio, balançando a cabeça mecanicamente:
— Não, não está à altura.
— Ademir! — Karina sussurrou, irritada, quase saltando de onde estava.
"Ele vai aprontar de novo?"
— Estou aqui. — Ele sorriu para ela, mas logo se virou para o atendente com uma expressão fria, apontando para outro celular no balcão. — Me mostre esse aqui.
— Certo.
Karina deu uma rápida olhada no preço e, alarmada, agarrou o braço de Ademir, franzindo a testa:
— Eu não quero esse celular!
O aparelho custava mais de 8 mil reais, o suficiente para sustentar Karina por seis meses.
— Só pode ser esse. — A postura de Ademir era firme.
Embora a voz fosse suave, seu semblante não deixava espaço para negociação.
— Fui eu quem quebrou o seu celular, então sou eu quem vai pagar. Não vou comprar algo barato que não esteja à minha altura.
Karina ficou sem palavras.
"O que fazer com um homem orgulhoso e rico como ele?"
Antes que ela pudesse pensar em uma solução, Ademir arqu