Ademir também não sabia o que estava acontecendo.
Ele não teve tempo de dizer nada antes que o elevador travasse de repente, parando por completo.
No segundo seguinte, as luzes se apagaram!
Karina entrou em pânico e gritou:
— Ademir?
O elevador estava completamente escuro, e ela não conseguia ver nada.
— Estou aqui!
Logo, ela foi puxada para dentro de um abraço quente, familiar.
Era uma sensação reconfortante, acompanhada pelo cheiro inconfundível do perfume dele.
Ademir a segurou firme, apoiando o queixo no topo da cabeça dela. Sua voz rouca e profunda, cheia de magnetismo, veio de cima:
— Não se preocupe, o elevador deu defeito, mas logo alguém virá nos tirar daqui.
Mesmo assim, Karina continuava assustada.
Nunca havia passado por algo assim; só tinha visto esse tipo de situação em filmes e programas de televisão.
Embora fosse emocionante nas telas, onde tudo sempre acabava bem, quem podia garantir que na vida real seria tão simples?
— Quanto tempo será que vai de