Quando os fios de cabelo roçaram em seu rosto, a mulher adormecida despertou.
Ela levantou a cabeça, revelando um rosto claro e limpo.
Era Vitória.
Ademir franziu o cenho, sentindo uma profunda decepção.
— Ademir. — Vitória, ao vê-lo acordado, se mostrou radiante. — Você acordou? Como está se sentindo?
— Estou bem. Mas você...
Vitória tinha alguns curativos no rosto, e seu braço direito estava envolto em uma faixa, com um pouco de sangue ainda escorrendo.
Preocupado, Ademir perguntou:
— Você está muito machucada?
— Não, não é nada sério. — Vitória sorriu, ajeitando os cabelos atrás da orelha. — São só ferimentos leves.
Se lembrando do desaparecimento de Vitória, Ademir não pôde deixar de querer esclarecer as coisas:
— A Nadia disse que você tinha sumido. O que aconteceu?
— Ah, isso... — Vitória parecia um pouco envergonhada, sorrindo de forma desconcertada. — A Nadia exagerou. Eu só estava me sentindo mal e, depois do trabalho, queria caminhar sozinha. Mas acabei indo para um