— Patrícia. — Filipe de repente se inclinou, aproximando os lábios do ouvido de Patrícia, e disse em um tom baixo. — Ouça bem, você precisa se esforçar e colaborar com os médicos. Tem que sair bem dessa! Caso contrário, eu vou me entregar para outra pessoa! Quero ver se você vai aguentar!
Patrícia, com a voz embargada, respondeu:
— Eu não permito! Eu vou sair bem dessa! Está pensando em ficar com outra pessoa? Pode esquecer essa ideia!
— Estou esperando por você!
A enfermeira começou a apressá-los, e as mãos deles, que estavam firmemente entrelaçadas, tiveram que se soltar.
Patrícia foi levada para dentro da sala de cirurgia, pouco a pouco.
Filipe observava, impotente, enquanto a porta da sala de cirurgia estava prestes a se fechar. No último instante, ele gritou:
— Patrícia! Eu estava falando bobagens! Você tem que ficar bem! Se algo acontecer com você, eu nunca vou me recuperar! Você não teria coragem de me deixar sozinho, teria?
Patrícia fechou os olhos com força e levou as mãos ao