— Está bem. — Filipe sorriu. — Não se preocupe, não vou atrasar.
No começo da noite, por volta das seis e pouco, Filipe e Patrícia fizeram uma refeição leve e saíram de mãos dadas.
Os dois pegaram uma bicicleta juntos e foram até a praia.
O sol se punha no horizonte e, quando a escuridão tomou conta, fogueiras foram acesas na areia, iluminadas pelas luzes das ruas, parecendo um rio de estrelas.
Os moradores locais se reuniram ao redor das fogueiras, cantando e dançando para celebrar o festival.
— O que eles estão cantando? — Patrícia se esforçava para enxergar no meio da multidão, mas sua altura não ajudava.
Filipe balançou a cabeça:
— Também não entendo.
Vendo o esforço de Patrícia para se esticar, Filipe bateu levemente no próprio ombro:
— Quer subir aqui?
Patrícia ficou surpresa:
— Acho que não, né?
Embora Patrícia tivesse perdido a memória, ela ainda...
— Eu não sou mais uma criança. Se eu sentar nos seus ombros, vou ser pesada demais.
— Pesada demais? — Filipe riu. — As crianças d