Do lado de fora, Patrícia estava parada em silêncio. Sua mão, que havia se levantado para bater na porta, abaixou lentamente...
De olhos baixos, Patrícia suspirou levemente.
...
Na manhã seguinte, Patrícia acordou e, ao descer as escadas, sentiu o cheiro forte de remédio no ar.
— Patrícia. — Filipe entrou pela porta, sorrindo. — Você acordou? Eu ia te chamar agora mesmo. Que bom, vá comer, o remédio já está quase pronto.
— Tudo bem. — Patrícia sorriu, curvando os olhos, e balançou a cabeça.
Nos últimos dias, Patrícia não tinha tido muito apetite. Comeu apenas metade de um sanduíche e não conseguiu terminar um copo de leite antes de se sentir satisfeita.
— Aqui. — Filipe trouxe o remédio e colocou na frente de Patrícia. — Não está mais quente, pode tomar.
— Certo.
Patrícia assentiu, pegou a tigela e, fechando os olhos, tomou tudo de uma vez. Assim que terminou, abriu a boca:
— Rápido!
Filipe riu e colocou um pedaço de fruta na boca dela.
Comendo a fruta, as bochechas de Patrícia ficaram