Filipe levou Patrícia de volta ao quarto do hospital e a ajudou a se deitar.
— Você precisa de mais alguma coisa? Quer água? Ainda tem tratamento hoje à noite?
Era uma enxurrada de perguntas, e Patrícia não sabia por onde começar a responder.
Ela entendia os sentimentos de Filipe, mas achava que ele estava recaindo em seus velhos hábitos.
— Filipe. — Patrícia segurou a mão dele. — Não precisa se preocupar. Eu não preciso de nada. Meu tratamento já terminou durante o dia, à noite não há mais nada. Só quero descansar.
O que Patrícia queria dizer era que ele poderia ir embora.
Filipe, no entanto, parecia não ter entendido, ou talvez tivesse entendido, mas fingia não ter ouvido.
— Quem é seu médico responsável?
Filipe queria conversar com o médico sobre o estado de saúde de Patrícia.
Com um tom de resignação, Patrícia respondeu:
— Não se preocupe. Meu médico responsável é um discípulo do meu professor. Ele é muito competente e tem cuidado bem de mim. Além disso, eu mesma sou médica, e Kari