Independentemente de Patrícia contar ou não, Karina sabia que ela estaria ao lado da amiga para a apoiar.
— Karina. — Patrícia de repente se inclinou para sussurrar no ouvido de Karina. — Já que saímos, vamos dar uma olhada nas roupas de criança?
O motivo que Patrícia deu foi:
— Aproveito para comprar umas roupas para a Joyce.
Karina não desmentiu a mentira de Patrícia e respondeu:
— Tudo bem, agradeço em nome da Joyce, tia.
— Não precisa agradecer! Vamos!
Patrícia parou em frente ao balcão de itens para bebês, olhando para as mamadeiras e as roupinhas. Seu coração ficou ao mesmo tempo aquecido e apertado. O instinto materno era algo natural para uma mulher.
Mas Patrícia teve que abrir mão disso. Seu filho poderia ter nascido em uma família feliz.
Na realidade, ele nem sequer teria a chance de vir ao mundo.
— Karina. — Patrícia segurava um par de meias pequenas, acariciando-as delicadamente. — Não é uma graça?
— É sim. — Karina estendeu a cesta para Patrícia. — Se gostou, compre.
Patrí