Patrícia não queria aceitar Filipe, e nem poderia.
Mas, naquele momento, diante de Sofia, ela não conseguiu dizer nada.
Foi sua impulsividade que deixou Sofia doente. Patrícia também tinha uma mãe cuja saúde sempre foi frágil.
Pelo menos hoje, aquele assunto não deveria ser continuado.
Patrícia puxou Filipe pelo braço:
— Se levante, o que você está fazendo na frente da sua mãe?
— Ah, certo.
Filipe suspirou aliviado. Ele sabia que aquilo não significava que o problema estava resolvido, mas, pelo menos, ainda não tinha acabado.
Patrícia pegou a caixa de remédios na mesinha, os medicamentos que o médico havia prescrito há pouco.
Ela deu uma ordem a Filipe:
— Vá buscar água, sua mãe precisa tomar o remédio.
— Certo.
Sofia suspirou, segurando a mão de Patrícia:
— Hoje à noite, vocês não precisam voltar. Fiquem aqui comigo. Assim, posso aproveitar para dar uma boa lição nele por você.
— Tudo bem, sogra.
Sofia estava indisposta, e Patrícia sabia que era culpa dela. Não