— Como eu poderia?
Antes que Sofia pudesse responder, Filipe se aproximou, se sentando no braço do sofá onde Patrícia estava. Ele passou o braço ao redor dos ombros dela e, de forma carinhosa, deu leves tapinhas em seu cabelo.
— Tomar chá é para trazer alegria. Não tem essa de entender ou não entender.
— É verdade. — Sofia sorriu e lançou um olhar para o filho.
Veja só! Filipe estava tão preocupado, não era? Provavelmente, ele ficou ansioso assim que abriu os olhos e não a viu ao seu lado.
— Por que você levantou tão cedo? — Filipe, à vontade na presença da mãe, se dirigiu apenas à Patrícia. — Por que não dormiu mais um pouco?
Em casa, Patrícia costumava dormir até mais tarde.
— Aqui é como se fosse a minha casa. A mãe não é uma pessoa rígida.
— Já dormi o suficiente. — Patrícia lançou um olhar ligeiramente repreensivo para Filipe. — Você tem que ir para a empresa, não é? Não fique aqui conversando conosco. Eu e a sogra somos só duas desocupadas...
— Certo. — Disse Sofia