Levi suspirou, pensou um pouco e suspirou novamente.
Esse Ademir... Achava que ninguém tinha visto, mas como isso seria possível? Afinal, aquele lugar era de Levi.
Não apenas ele, mas Heloísa também tinha percebido.
Heloísa, sorrindo, olhou para Levi, que suspirava, e disse.
— Por que tanto suspiro? Ele foi ficar com a Karina, não foi fazer mal à sua filha.
— Eu sei... — Levi assentiu com a cabeça, mas sua expressão era bastante complicada. Ele pensou por um longo tempo, balançou a cabeça com resignação e disse. — Deixa para lá, você não entenderia.
— O quê? — Heloísa arqueou as sobrancelhas. — Que estranho, hein? Desde quando você fala assim comigo? Ficou corajoso, foi?
— Não é isso... — Levi franziu a testa, realmente preocupado, e colocou a mão no peito. — Pai e mãe não são iguais. Especialmente quando se trata de um pai com uma filha. Heloísa, você não entende o que um velho pai sente ao ver um homem indo para o quarto da sua filha no meio da noite.
— Que sentimento ser