Ela não havia tomado essa decisão por impulso, como se estivesse emocionalmente abalada.
Ademir era o pai biológico de Joyce, e por essa ligação, ela não podia simplesmente ignorar o que estava acontecendo.
Além disso, Levi também estava no País G. Ela realmente conhecia pessoas lá, embora fossem pessoas que preferia evitar.
Mas, nesse momento, ela não podia se dar ao luxo de pensar em orgulho ou ressentimento.
Túlio entendeu o que ela queria dizer e perguntou:
— Essas pessoas que você conhece? Quem são?
— Isso... — Karina hesitou. — Posso te contar os detalhes depois, tudo bem?
Túlio poderia dizer não?
Na verdade, se ela realmente quisesse ir, não precisaria pedir permissão a ele. Karina era livre para ir onde quisesse. Mas, mesmo assim, ela estava buscando sua aprovação.
— Quer que eu vá com você? — Túlio ofereceu, embora estivesse com sentimentos conflitantes e muito preocupado com ela.
— Não precisa. — Karina balançou a cabeça, recusando. — Pode ficar tranquilo.