Karina se virou para Patrícia, preocupada:
— O que isso significa?
Patrícia, sem entender, respondeu:
— Karina, você não tem nada para fazer agora?
Ela olhou para o relógio e exclamou:
— Eu preciso ir trabalhar! Então, Karina, vou nessa! — Acenou para Ademir. — Sr. Ademir, até logo!
E rapidamente se afastou.
De repente, Ademir se virou e caminhou apressadamente em direção ao carro.
Karina franziu a testa e o seguiu.
Uma vez dentro do carro, Ademir ficou em silêncio, a mão descansando no volante sem ligar o carro.
Karina sabia que ele estava irritado, mas não sabia como agir.
— Karina. — Ademir se virou, um sorriso frio nos lábios. — Para você, quem sou eu? Não sou digno de ser apresentado à sua melhor amiga?
— Não é isso! — Karina se apressou em negar.
— Então o que é? — Ele elevou a voz, claramente irritado.
— Eu...
— Quero ouvir a verdade!
A raiva de Ademir crescia, e ele se perguntava se ela o considerava indigno ou se não queria estar com ele.
Kari