A mansão tinha uma temperatura fixa, e os dois dormindo abraçados acabaram ficando um pouco quentes demais.
— Patrícia. — Filipe murmurou suavemente o nome dela, tentando confirmar se ela já tinha adormecido.
Sem saber o que ele pretendia, Patrícia não respondeu.
— Patrícia.
Ele voltou a chamar, e então um beijo quente e suave pousou na pele delicada de seu pescoço. Patrícia abriu os olhos imediatamente.
Ele foi aumentando a intensidade pouco a pouco.
Por fim, Patrícia falou, sem conseguir esconder a frustração:
— Você não vai dormir?
O homem não parou.
— Me deixa te beijar só um pouco, senão eu não consigo dormir.
— Assim você vai dormir menos ainda. — Disse Patrícia, fria.
— É... — Filipe finalmente parou, encostando o rosto na curva do pescoço dela. — Patrícia, se recupera logo, por favor.
Pensou um pouco e completou:
— Não, não precisa ser rápido. Eu não tenho pressa, temos a vida inteira pela frente. O mais importante é você cuidar da sua saúde.
— Tá bom. — Patrícia fechou os olho