Ele a pegou nos braços e a carregou para fora.
Na mesa de jantar, o café da manhã já estava servido.
Filipe a colocou cuidadosamente na cadeira e começou a alimentá-la com as próprias mãos, como se ela fosse uma criança pequena incapaz de comer sozinha.
— Vamos, abre a boca. Seja boazinha, coma um pouco.
Patrícia não o olhou, apenas abria a boca mecanicamente.
Não demorou muito e alguém chegou.
Era Heitor, acompanhado de mais duas pessoas.
— Sr. Pinto.
Filipe assentiu com a cabeça e apontou para dentro, ordenando:
— Levem as malas. O resto, deixem aí. Tudo vai ser trocado por coisas novas. Depois eu digo o que a Patrícia está acostumada a usar.
— Está bem, Sr. Pinto. — Heitor sorriu para Patrícia. — Sra. Pinto, se precisar de algo, também pode falar comigo diretamente.
“Sra. Pinto?”
Patrícia ficou paralisada por um instante e olhou para Filipe.
Filipe sorriu e apontou para Heitor:
— Você é rápido em mudar o tratamento, mas não está errado. Em breve, ela será mesmo a Sra. Pinto. Agora v