Hugo estava extremamente constrangido.
Por que ele não conseguia simplesmente estender a mão para cumprimentar?
Ao olhar para Patrícia novamente, Filipe tinha certeza de que sua declaração de amor havia sido bem-sucedida.
Foi difícil se declarar, e ele precisava cuidar bem de Patrícia, senão outros homens poderiam se interessar por ela.
Como amigo, Hugo compreendia perfeitamente.
Hugo levantou a mão acima da cabeça e disse:
— Foi erro meu, não deveria ter estendido a mão.
Ele não veio hoje para discutir.
Filipe se virou e segurou a mão de Patrícia e disse:
— Suba primeiro, preciso falar com ele sozinho. Já vou te encontrar.
— Tudo bem. — Patrícia assentiu e subiu as escadas.
Enquanto subia, ouviu a voz de Hugo:
— Como eu poderia roubar sua namorada? Sou esse tipo de pessoa? Em outras palavras, você não tem confiança em si mesmo? Não consegue fazer com que Patrícia continue te amando?
— Cale a boca. — Filipe olhou para cima e falou baixinho. — Quer me prejudicar?
Hugo se calou.
— Ela nã