Com a palma da mão pressionando sua cabeça, ele a apertou contra seu peito.
— Você voltou, me fez ficar irritado, me deixou triste, mas está sendo melhor do que os três anos em que você não esteve aqui! Não vou te deixar ir, você não pode ir!
Karina abriu a boca, o corpo todo rígido.
Ele segurou seu rosto com as mãos e, se inclinando, a beijou, cada vez mais profundo.
— Ademir! — Karina disse, um pouco desesperada.
O que ele estava fazendo? Estava no carro!
Não só ela, o motorista também estava suando frio.
“O que o Sr. Ademir está fazendo? Não faça isso, pelo amor de Deus!”
Ele não ousava dizer que o que o chefe estava fazendo estava errado, mas... Se ele visse ou ouvisse aquilo, com certeza perderia o emprego.
Ele não queria perder aquele emprego!
— Ademir! — Karina disse, desesperada, mordendo-lhe o braço.
Não foi forte o suficiente para doer, mas foi o suficiente para chamar a atenção do homem. Ademir parou, ofegante, com a respiração descompassada.
Quando olhou para Karina, que o