— Claro. — Sem pensar muito, Ademir respondeu imediatamente. — Fale mais baixo, não deixe a sua mamãe ouvir.
Joyce, feliz, falou enquanto estava no colo dele:
— Papai!
Imediatamente, Ademir ficou tenso.
Apesar de estar preparado para isso, ouvir a palavra "papai" ainda teve um impacto imenso!
Inicialmente, achava que era só para agradar à criança. No entanto, algo em seus olhos começou a se umedecer, sem que pudesse controlar.
— Papai! Papai! — Joyce, sem perceber o que estava acontecendo, continuava a gritar. — A mamãe ainda não saiu, podemos continuar! Papai!
— Está bem.
Ademir finalmente reagiu, aceitando a situação e abraçando Joyce com força.
Como poderia existir uma criatura tão maravilhosa neste mundo? Pequena, macia, capaz de trazer tanta felicidade.
Aquele "papai" significava mais do que toda a riqueza e poder do mundo.
Ele faria qualquer coisa por ela!
— Papai!
— Estou aqui!
Os dois se divertiam muito, e enquanto a mamãe não aparecia, continuavam a brincar.
Quando Karina saiu