— Karina! — Ademir estava muito preocupado. — Esse menino está te chamando? Quem é ele? Por que está te chamando de mãe?
— Como eu vou saber? — Karina também estava confusa.
— Mãe! — O garotinho ainda estava agarrado na perna dela.
— Agora não posso te explicar, vou desligar, tá?
— Karina!
Ignorando a irritação do homem, Karina rapidamente desligou o telefone e se agachou para acariciar a cabeça do garotinho.
Ao olhar melhor, o menino não parecia ser da região. Ele tinha aparência de estrangeiro, embora suas características não fossem tão marcantes.
— Querido, olhe bem, eu não sou sua mãe. Você não encontrou sua mãe? Ela está por aqui?
Se estivesse no Hospital J, seria fácil de resolver.
— Mãe!
Mas o menino não respondia a nenhuma das perguntas. Ele apenas segurava firme a perna de Karina.
— Mãe, não me abandona! O Kauê vai ser bonzinho de agora em diante.
Kauê? O nome dele era Kauê.
— Kauê. — Karina tentou explicar pacientemente. — Eu realmente não sou sua mãe, talvez seja porque eu p