O barulho da porta se fechando ecoou pelo apartamento silencioso, seguido pelo som metálico das chaves sendo arremessadas sobre a mesa de mármore da sala. Ethan estava encostado na porta, o peito arfando, as mãos ainda trêmulas de raiva e desejo mal resolvido.
Helen girou lentamente sobre os próprios pés, com os olhos embriagados de álcool e de uma provocação que beirava a loucura.
A luz do lustre dourado iluminava suas curvas, seu vestido justo, a fenda que subia perigosamente até o alto da coxa. E então, como se tudo aquilo fosse um palco montado para o descontrole, ela levou as mãos até o zíper nas costas e puxou.
— Helen… — Ethan murmurou, com a voz rouca e grave, como um aviso contido.
Mas ela apenas sorriu. Um sorriso travesso, de lábios vermelhos borrados e olhos brilhando de desafio.
O vestido escorregou pelo corpo dela como um suspiro, caindo aos pés com um som suave de tecido no mármore. Sem desviar os olhos ela levou as mãos ate a fina tira da calcinha e baixou devagar. Et