O final da festa foi um daqueles momentos que a gente olha e deseja apertar o botão de “repetir para sempre”. Todos foram se despedindo aos poucos, ainda cheios de risadas, sorrisos, abraços demorados e promessas de que, sim, precisavam repetir aquilo mais vezes.
Helen ajeitava David no bebê conforto, enquanto Ethan se despedia dos pais, do sogro e dos amigos.
— Tá tudo aí, amor? — ele perguntou, ajeitando a mantinha sobre o filho.
— Tudo. A bolsa dele tá no carro, as fraldas, a mamadeira… até o paninho da sorte da Zoe eu trouxe, só pra garantir. — sorriu, beijando o rostinho do bebê, que dormia profundamente, cansado de ser o centro das atenções.
Ethan segurou o queixo dela, puxou-a para um beijo doce.
— Então vamos pra casa, mamãe mais linda do universo. Nosso pequeno rei precisa descansar… e eu também tô precisando de… — deslizou o polegar pelo lábio inferior dela. — …cuidar da minha rainha.
Helen sentiu o corpo inteiro arrepiar. Aquele olhar dele… aquele tom de voz rouco, possess