Ao entrar na sala isolada onde minha filha repousa, o alívio me domina de forma avassaladora, e não consigo conter as lágrimas que escorrem copiosamente. Mesmo intubada, frágil e minúscula naquela cama hospitalar, o calor tênue de sua pele contra a minha mão me diz que ela está viva. Minha Niyati está aqui, respirando, e isso basta para que meu coração se acalme, ainda que por instantes.
Seu rosto está pálido, quase translúcido, e há uma teia de tubos conectados às agulhas em seus braços delicados. O apito baixo e constante do monitor cardíaco ecoa na sala silenciosa, um som que agora me acalma mais do que assusta.
Sinto a porta se abrir atrás de mim, mas permaneço imóvel, sem me virar. Todo o meu mundo está naquela cama. Só nela.
ㅡ Sabe... ㅡ a voz calma e controlada de Abigail rompe o silêncio ㅡ Bennet nos contou que você é a garota indiana com quem ele ia se casar.
Meu peito aperta. Fecho os olhos por um instante, querendo guardar a dor só para mim. Não respondo. Deixo que ela contin