Os beijos lentos e úmidos de Kabir me despertam de um cochilo que durou mais do que deveria após o almoço. Sinto sua boca quente subindo pelas minhas costas, da base da coluna até o pescoço. Ele afasta meus cabelos com delicadeza e distribui mordidas suaves no meu ombro direito.
— Hum... o outro vai sentir ciúmes — murmuro, ainda sonolenta.
— Are baba, não posso deixar isso acontecer, minha deusa...
Sua boca desliza até o outro ombro, e seus dentes mordiscam minha pele como quem conhece cada centímetro da minha vulnerabilidade. O prazer é imediato. Kabir sempre foi devoto dessa parte do meu corpo, ombros e pescoço, e nunca deixa de demonstrar isso nos nossos momentos a sós.
Viro-me de frente para ele, e nossos lábios se unem com urgência. Suas mãos sobem por meu sari, vagarosamente, apertando e explorando com precisão cada curva. Nossas línguas se entrelaçam, e nossos corpos começam a incendiar. Arranco sua camisa com pressa, fazendo-o rir contra minha boca, ele conhece minha fome. Co