Essa era uma escolha óbvia.
Fábio, era claro, queria ir para a escola como Breno.
— Quero ir para a escola. — Disse Fábio, se agarrando à perna de Antônio antes que Francisca pudesse responder. — Papai, você é o melhor! Pode me colocar na mesma escola que o Breno?
Breno, vendo o irmão tentar agradar Antônio, ficou irritado. Ele não queria Fábio na mesma escola que ele e disse de imediato:
— Eu não quero.
Fábio, com a mesma aparência que Breno, sempre conseguia mais atenção e carinho de todos ao redor. Onde quer que estivessem, Fábio era sempre o favorito. Bastava ele fazer um charme e Breno era esquecido.
Fábio, surpreso com a recusa do irmão, olhou para ele com olhos arregalados:
— Por quê, irmão? Você não me ama mais?
A testa de Breno se franziu. Ele tinha vontade de rasgar o livro que estava segurando para calar a boca de Fábio.
— Se continuar com essa frescura, eu te jogo para fora do carro! — Disse Breno friamente.
O olhar e o comportamento de Breno lembravam Antônio quando era ma