Francisca só pensava em salvar Breno. Ela estava completamente focada nele e não se preocupava com o que dizia, apenas segurava a mão dele com força:
— Antônio, se você salvar Breno e garantir que ele fique bem, eu vou desistir do divórcio. Eu vou ficar...
Lágrimas começaram a rolar pelo rosto dela, misturando-se com o sangue que escorria, e caíram na mão de Antônio. Ele levantou a mão para enxugar suas lágrimas e, ao tocar a textura pegajosa em seu rosto, percebeu o que estava acontecendo.
— O que aconteceu com o seu rosto? — Perguntou Antônio, assustado com o cheiro de sangue que emanava dela.
— Eles disseram que, se eu destruísse meu rosto, eles soltariam Breno. Mas... — Explicou Francisca.
Antônio sentiu uma pressão no peito. Ele não via o que estava acontecendo, mas a sensação pegajosa de sangue nas mãos era suficiente para entender a gravidade da situação.
— Guilherme, chame um médico imediatamente! — Ordenou Antônio.
Quando chegaram, a equipe médica também estava preparada para