Antônio estava a caminho da ponte, apressado, e ligava para Francisca, mas a linha estava sempre ocupada. A situação com a criança já estava em alta nas redes sociais, e Francisca certamente estava vendo. Ela precisava ficar bem! Várias embarcações haviam sido enviadas para o rio para evitar que a criança caísse, e um helicóptero estava a caminho.
O tempo era crítico, e Terudo, olhando para o helicóptero no céu, estava indeciso sobre o que fazer.
Cristina observava as notícias com um olhar cético:
— Essas pessoas são tão tolas. Nem o helicóptero nem os barcos vão conseguir salvar essa criança. Terudo, por que você ainda não cortou as cordas? É só uma questão de segundos.
Lara olhava as notícias e a sua filha adotiva com preocupação:
— Cristina, o que esse menino fez para te ofender?
Cristina parecia confusa por um momento, como se estivesse tentando manter a sua imagem:
— Mãe, você não sabe que essa criança pode nem ser filho de Antônio?
— E o fato disso justifica a morte dele?
Lara nã