Mariane pensou por um momento, mas logo descartou essa ideia. Observando a atitude de Vinicius em relação a Daiane e aos outros, era improvável que ele tratasse bem a filha ilegítima de seu pai. Além disso, ele venerava Raquel como se fosse uma deusa. Por que seria assim? Ela estava intrigada e curiosa, sentindo como se estivesse prestes a ter uma revelação.
Enquanto ponderava, o elevador deu um tranco. Em seguida, o alarme do elevador soou! Ela só teve um segundo para pensar antes que as luzes se apagassem. Mariane soltou um suspiro leve.
Vinicius disse:
- Por que você está gritando?
A escuridão os envolvia.
Mariane, tensa, se encolheu instintivamente, mas tentou parecer calma:
- O que aconteceu?
- O que mais poderia ser? Não ouviu o grito? Os fantasmas chegaram.
Mariane, assustada, falou:
- Não brinque com isso.
Na escuridão, o homem franziu a testa, olhando em sua direção.
"É só isso que você tem de coragem?"
Ele desviou o olhar, abrindo os lábios:
- A energia caiu.
Mariane suspirou