- Sim, Capitão Basílio. Pode ficar tranquilo, ela não vai escapar.
Basílio deu um tapinha no ombro de alguns colegas, tirou o uniforme, empurrou a porta de vidro e foi embora.
Giovana continuava tentando se safar, sorrindo para os policiais:
- Eu estava apenas brincando com a Lúcia, vocês não vão encontrar nada. Se vocês me soltarem, eu dou dinheiro para vocês, o que acham? É só falar o quanto querem.
- O quê? Você está tentando subornar a polícia?
Um dos policiais olhou para Giovana como se ela fosse louca, balançando a cabeça em desaprovação.
- Não, não é isso que eu quis dizer. Eu sou inocente de verdade. - Giovana tentou se explicar, mas parecia inútil.
- Se não é isso, então pare de fazer joguinhos. Não vamos condenar um inocente, mas também não vamos deixar um culpado escapar. - Disse outro policial, com uma expressão séria.
Quando Lúcia acordou, já era o dia seguinte.
Ela abriu os olhos e percebeu que estava na cama de um hospital.
O médico, o mesmo que a diagnosticou com cânce