O telefone do outro lado continuava a tocar.
Mas ninguém atendeu.
Já eram onze horas da noite, deveria haver um policial de plantão.
Ela ligou duas vezes antes que o telefone fosse atendido, e a voz do outro lado era de um homem, estranhamente familiar:
- Delegacia de Polícia, em que posso ajudar?
- Eu quero fazer uma denúncia anônima...
Lúcia desligou o telefone e ligou para o hospital.
Quando a ambulância chegou, Lúcia já estava desmaiada de dor, caída no chão.
Os paramédicos rapidamente colocaram Lúcia em uma maca e a levaram para a ambulância.
Dentro da mansão, Giovana dormia profundamente quando foi acordada pelo som de batidas na porta do quarto:
- Srta. Giovana, Srta. Giovana, acorde, aconteceu uma coisa!
Giovana foi despertada, levantou-se da cama e deu um tapa na empregada:
- Quantas vezes eu já te disse para não me incomodar enquanto eu durmo? Você perdeu alguém da sua família? Para estar com tanta pressa assim.
A empregada, com a mão no rosto, começou a chorar, as lágrima