Lúcia disse que não aguentava mais esperar e que queria voltar para casa imediatamente.
Basílio franziu a testa, os olhos fixos nos dela:
— Não tem conversa. Se você não aceitar as minhas condições, eu não vou te ajudar. O Sílvio não vai morrer. Ele é um homem adulto, aguenta sentir a dor de te perder por um tempo. Quando você voltar, ele vai te valorizar mais. Se ele não passar por essa provação, você acha que ele vai aprender alguma coisa? Se você não consegue nem fazer ele sofrer um pouco, então faça as malas sozinha, porque eu não vou te levar.
Lúcia parou para pensar. Ela estava em um lugar desconhecido, sem documentos, sem nada. A única pessoa em quem podia confiar era Basílio. Depois de um momento de hesitação, ela assentiu:
— Tudo bem, eu aceito. Mas você tem que prometer que não vai voltar atrás.
— Não se preocupe. Eu nunca fiz nada para te prejudicar.
Basílio a pegou no colo, colocando-a de volta na cama. Em seguida, colocou a comida que havia trazido na mesinha ao lado. Apes