As bochechas de Lúcia estavam inchadas, o canto de sua boca tinha vestígios de sangue, e a água escorria continuamente de seus cílios e rosto.
Ela não se aproximou. Ficou parada, olhando friamente para o homem no sofá.
Sílvio levantou-se apressado, com os olhos cheios de preocupação:
— Você não estava no quarto dormindo?
Ele realmente achava que ela estava no quarto. Pelo visto, Giovana tinha razão. Ele saiu às pressas de carro, mas não para procurá-la. Até agora, ele sequer sabia o que tinha acontecido com ela ou pelo que ela havia passado.
— Lúcia, o que aconteceu? — Sílvio caminhou rápido em sua direção, com um misto de preocupação e ansiedade.
Lúcia achava que ele era um grande fingido. O que aconteceu naquela noite não era parte do plano dele? Ele queria que ela recuperasse a memória para mudar o "roteiro" e continuar a torturá-la?
— O que aconteceu comigo, o Sr. Sílvio não sabe? — Lúcia zombou, com um sorriso frio.
Ao ouvir o tom formal dela e perceber a mudança no