— Moça, você tá brincando, né? Acha que eu não sei distinguir se você está grávida ou não? Tá duvidando da minha competência? — A ginecologista olhou para Giovana com desdém, franzindo a testa. Pelo jeito que a paciente estava vestida, cheia de exageros e com uma aura de oportunismo, a médica já não tinha muita paciência.
Ela examinou Giovana rapidamente: jovem e vestida de forma provocante, com um ar de quem queria sempre chamar atenção.
Giovana ficou sem palavras por um momento, tentando se justificar:
— Não, doutora, não foi isso que eu quis dizer...
— Olha, o exame é claro: você está grávida, faz uma semana. Se não acredita, procure outro hospital e faça outro exame.
— Eu... — Giovana tentou falar, mas foi interrompida.
— Próximo! — Gritou a médica em direção à porta, sem dar mais atenção a ela.
Giovana saiu furiosa do consultório. “Quem essa médica pensa que é? Só porque é ginecologista, se acha superior?” Ela bufou. Ridícula!
Mas, para seu desespero, os resultados se repetiram em