Sílvio, sendo o verdadeiro controlador do Grupo Baptista, um homem de grande influência, sentiu o sangue ferver ao ser publicamente insultado e empurrado por Sandra na frente de tantos funcionários. Aquilo era uma humilhação que ele não podia tolerar.
Seu rosto se fechou, assumindo uma expressão fria, quase gélida, enquanto ele arrancava a mão de Sandra de sua gola com um movimento brusco:
— Dona Sandra, eu ainda sou casado com sua filha. Meu sogro faleceu, e eu tenho todo o direito de prestar minhas condolências. Você tem certeza de que quer causar uma cena justamente no dia do enterro do seu marido?
— Cena? Quem está causando uma cena aqui é você, não eu! — Sandra tremia de raiva. Para ela, era Sílvio o responsável por tudo o que havia acontecido com a família Baptista, inclusive pela morte do seu marido.
O conflito entre os dois deixava Lúcia com os nervos à flor da pele.
Ela lançou um olhar furioso para Sílvio. Já não tinha deixado claro que não queria vê-lo ali? Que ele desaparece