— Exatamente. — O entregador respondeu com convicção.
Lúcia sentiu um arrepio súbito, o tempo realmente passava muito rápido. Como já podia ter se passado metade de um mês?
Ela pediu ao entregador que deixasse a encomenda na portaria e que ela iria buscá-la imediatamente.
Marina fez um sinal com a mão, e um táxi parou na frente delas. Atenciosa, Marina abriu a porta, protegendo a cabeça de Lúcia com a mão. Só depois que Lúcia entrou, ela se sentou ao lado.
Lúcia informou ao motorista o endereço da Mansão do Baptista. Pouco mais de dez minutos depois, ela já estava na portaria pegando uma pequena caixa de papelão.
Ela não a abriu imediatamente, preferindo ver o conteúdo quando chegasse em casa.
No caminho de volta, decidiram caminhar um pouco. Cruzaram com uma senhora vendendo plantas. O sol iluminava as folhas verdes, que pareciam envoltas em um véu dourado. Uma pequena e delicada flor brotava de uma das plantas.
Marina percebeu que Lúcia gostou da planta e, sem pedir permissão, decidi