Capítulo 18
No quarto, Marina havia retirado todas as tesouras, facas, garfos e objetos pontiagudos.

Lúcia parecia uma boneca de pano, cumprindo mecanicamente sua rotina diária de comer, tomar remédios, receber soro e ser examinada pelas enfermeiras. Seus olhos estavam sem vida.

Durante três dias, ela refletiu, sem conseguir entender como havia se apaixonado por Sílvio.

Seu celular ainda não tinha sido devolvido.

Observando pela janela, ela via mais de vinte seguranças bloqueando todas as saídas da Mansão do Baptista.

Câmeras estavam espalhadas por todos os cantos da casa, inclusive em seu quarto.

Sílvio era um verdadeiro maníaco, monitorando cada movimento dela sem nenhuma privacidade.

Ela não chorava nem fazia escândalos, sabendo que seria inútil. A situação já estava selada.

Nos primeiros dois dias e meio, a comida parecia deliciosa, com aparência e aroma irresistíveis. Mas seu estômago doía, e ela não conseguia comer.

Marina, preocupada, tentou convencê-la:

- Sra. Lúcia, é melhor a senh
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