Descobriu que ele já a odiava tanto assim, só de ouvir a voz dela, sua expressão mudava instantaneamente.
Lúcia não insistiu. Sabia que, fosse sorte ou azar, não tinha como escapar do destino.
Meia hora depois, o carro parou em frente a uma prisão masculina.
Sílvio, impaciente, mandou que ela descesse do carro e a arrastou para dentro da prisão. Os guardas reconheceram Sílvio e acenaram para ele, cumprimentando-o.
Depois de trocar algumas palavras com os guardas, Sílvio entregou Lúcia a eles, que a levaram para dentro.
Um grupo de homens usando uniformes de detentos estava brigando. Vários deles espancavam um homem que estava no chão, batendo nele com socos, chutes e até com um banco.
O homem no chão apenas se encolhia, protegendo a cabeça com as mãos, sem revidar.
O guarda apitou, e os brigões se dispersaram instantaneamente.
O guarda disse ao homem no chão:
— Alguém quer falar com você, levanta daí.
— Quem quer me ver? — O homem levantou a cabeça e viu Lúcia ao lado do guarda, fican