A mente de Basílio estava uma confusão completa. Ele não sabia se estava feliz ou incomodado. Seus sentimentos eram um misto de emoções conflitantes. Ele se perguntava como seria o filho que teria com Ivone. Será que a criança se pareceria mais com ele ou com Ivone?
Mas, ao mesmo tempo, outro pensamento o atormentava: isso seria uma traição a Lúcia? Ele agora teria um filho com outra mulher.
No meio da madrugada, Lúcia não conseguia dormir. Sílvio, sempre atencioso, a acompanhava em uma caminhada pelos corredores do hospital. De longe, os dois avistaram um homem sentado em um banco, com a cabeça baixa, parecendo abatido.
Lúcia reconheceu Basílio imediatamente.
— Volte para o quarto e descanse. — Sílvio sugeriu, notando a intenção dela de se aproximar.
Mas Lúcia, ignorando o conselho, decidiu ir até o irmão. Ela caminhou até ele, sentando-se no banco à sua frente:
— Mano, o que você está fazendo aqui tão tarde? Aconteceu alguma coisa?
Basílio ergueu a cabeça lentamente. El