Basílio parou no meio do caminho, interrompendo o impulso de acompanhar Lúcia. As palavras de Sílvio o fizeram hesitar, e ele acabou ficando.
Meia hora depois, a porta da sala de emergência finalmente se abriu. Ivone, inconsciente, foi levada para um quarto comum.
Basílio se aproximou do médico, que tirava a máscara enquanto começava a falar:
— Você é o responsável pela Srta. Iva, certo?
Basílio assentiu com a cabeça.
— Preciso que o senhor se prepare para o que vou dizer. — O médico o encarou com uma expressão séria e pesada.
O coração de Basílio disparou.
— O bebê... o bebê não sobreviveu? — Ele perguntou, com a voz tensa.
— A saúde dela já era muito frágil. Durante a gravidez, ela esteve emocionalmente abalada... você provavelmente a ignorou, não foi? — O médico o olhou com reprovação. — Além disso, o tempo que demoraram para trazê-la ao hospital complicou tudo. Fizemos o possível, mas o bebê não resistiu.
As palavras do médico atingiram Basílio como uma pedra pesada