E, naquele momento, no centro da pista de dança do salão.
Ao terminar a dança, Mateus demonstrava claramente o desejo de não parar, embora Valentina parecesse estar ali contra sua vontade durante todo o tempo.
Mesmo assim, ele se divertia enormemente.
Ele mantinha sua mão na cintura dela, mostrando relutância em soltá-la.
- Tio Mello, pode soltar agora? - Perguntou Valentina, com um sorriso forçado.
Mateus franziu o cenho, misturando um tom autoritário com ciúmes:
- Desde quando sou seu tio? Não quero que me chame assim.
Valentina se perguntava de onde vinha esse situação, quando, de repente, Mateus colocou uma bolsa em sua mão.
A bolsa dela!
Valentina sentiu uma alegria interna, querendo agradecer a ele, mas se lembrou da mordida que ele havia lhe dado no ombro no quarto do segundo andar, que ainda lhe doía um pouco.
Ele a mordeu e ainda assim roubou sua bolsa!
Entredentes, Valentina disparou, sem piedade:
- Cachorro... Ladrão!
Sua voz era baixa, pois sabia que não era prudente prov