Sophia era insuportavelmente insistente quando queria saber de alguma coisa. Sua persistência era quase sufocante, uma pressão constante que me fazia sentir como se estivesse encurralada. Eu tentei de todas as formas possíveis me livrar dela, mas falhei miseravelmente.Cada tentativa de esquiva era inútil. Se eu desviava o olhar, ela se inclinava mais para frente, tentando me decifrar. Se eu suspirava, era o suficiente para ela estreitar os olhos, como se já soubesse que havia algo a mais escondido ali. E se eu simplesmente ficasse em silêncio, ela cruzava os braços e me olhava com aquela expressão de pura teimosia, deixando claro que não desistiria até conseguir o que queria.A paciência dela parecia infinita, enquanto a minha estava por um fio. Meu coração ainda estava acelerado pelos acontecimentos recentes, minha mente girava tentando assimilar tudo, e ela vinha com aquela energia insuportavelmente curiosa, como se pudesse sentir o cheiro do meu desconforto. Cada segundo que passava