(Narrado por Rafael)
A luz da manhã filtrou-se pelas cortinas de seda, pintando o corpo nu de Flávia com tons dourados. Ela ainda dormia, os cabelos loiros espalhados sobre o travesseiro como uma obra de arte que só eu tinha o privilégio de admirar.
Meu dedo traçou a curva do seu ombro, descendo até a marca que eu havia deixado na noite anterior – um pequeno arroxeado sobre a pele macia. "Minha marca". Meu estômago apertou de desejo só de lembrar como ela arqueou sob mim, suplicando em voz baixa, as unhas cravadas nas minhas costas.
Inclinei-me, pressionando os lábios naquela mesma marca. Ela murmurou algo ininteligível, ainda presa no sono.
— Acorda, princesa — sussurrei contra sua pele, sentindo o cheiro de lavanda do seu sabonete misturado ao aroma único que era só dela – doce, quente, "meu".
Minha mão deslizou sob o lençol, encontrando a cintura estreita, depois a curva do quadril. Flávia esticou-se como um gato, e eu senti o sorriso dela antes de vê-lo.
— Já tá com sau