Aisha Fury
O som das espadas ecoa como trovões nos corredores tomados pela guerra.
Cada golpe que dou tem o peso da promessa que fiz, a de não recuar, não enquanto ainda houver esperança.
Meus braços ardem, mas a lâmina em minha mão não vacila. Corto o ar com precisão, bloqueio o ataque de um bruxo e giro o corpo para desferir um golpe certeiro em seu flanco. Ele grita e cai, mas não há tempo para respirar.
Outro se aproxima, os olhos negros cheios de ódio.
Ele invoca labaredas roxas nas mãos, mas eu sou mais rápida. Lanço-me para o lado, escapo do fogo estranho e o derrubo com um chute na garganta. Cravo a espada no peito dele, que o atravessa e atinge o chão. Fim.
Ergo os olhos e vejo a destruição por toda parte.
O que era uma fortaleza imponente, agora é um labirinto de guerra. Teto rachado, colunas tombadas, corpos e cinzas espalhados como lembranças de um pesadelo que ainda não acabou.
No meio do caos, reconheço uma silhueta familiar: Riven.
Ele está ajoelhado ao lado de um dos n