As chamas como luz branca envolvem o Supremo e ele grita, um grito visceral, como se o rasgasse ao meio.
Ele abre a boca e luz dourada jorra de dentro do bruxo, ganhando o céu e desaparecendo além. Conforme a luz deixa o seu corpo como enchorrada, ele murcha. Sua pele parece envelhecer anos a cada segundo que passa. O corpo se torna cada vez mais magro e ressequido. Os cabelos vão se tornando brancos e finos... ralos.
Quando a luz para de jorrar de seu corpo, Handall desaba. Nem parece o bruxo que me afrontava até pouco tempo. Não passa de um velho magro demais até mesmo para se colocar de pé. Como se aquela magia corrompida o alimentasse, e ela foi retirada dele.
— Não! — grita com a voz fina e frágil. Ele ergue as mãos envelhecidas diante de si e entra em desespero. Esconde-se, como se tivesse vergonha do que se tornou. — Olha o que fez comigo... O seu avô era um rei cruel, sabia disso?
Volta a me olhar e acusa o meu avô. Já ouvi uma acusação contra ele mais cedo. Mas as histórias d