Kira entrou em seu pequeno apartamento e sem cerimônia, arrancou o vestido, jogando-o em um canto qualquer. O espaço minúsculo era uma extensão de sua própria vida desorganizada: uma sala que também era quarto, um armário que fazia as vezes de cozinha e um banheiro minúsculo. Ela se jogou na cama com um suspiro, encolhendo-se em posição fetal, abraçando os joelhos contra o peito.
Por um instante, ficou em silêncio. Então, riu. Riu tanto que as bochechas começaram a doer.
— Meu Deus… o que eu fiz?
Ela não sabia responder, mas estava feliz. Ridiculamente feliz. Inspirou fundo, sentindo os cheiros que ainda permeavam sua pele: suor, saliva, os vestígios do corpo dele mesclados aos del