CAPÍTULO OITENTA E NOVE:Orfanato.
MARY COLLINS
Seguro na ponta da colcha da cama, puxando ela com tudo, deixando-o sem a coberta com o ar ligado no mínimo. William solta um palavrão como protesto,encolhendo-se na cama, provavelmente com frio. Olha que esse homem vive com calor.
Como, nem mesmo com isso ele levantou, ando pelo quarto com o meu salto fazendo um barulho irritante. Pego, na nossa mesinha de cabeceira, o controle das cortinas, abrindo todas de uma vez só. William leva a mão aos olhos, incomodado pela claridade súbita no quarto que estava um breu a poucos segundos.
_ Bom dia, bela adormecida.- Falo com um tom mais divertido.
_ Me deixa dormir.
_Você não vai passar o dia na cama, sentindo pena de você mesmo.- Nego com a cabeça, mesmo que ele não esteja vendo.- Ao invés disso vamos sair.
_ Não quero ir.- Faz birra.
_ Não perguntei se você quer ir, meu amor, estou informando que você vai comigo.- Uso o meu melhor tom irônico.
Posso estar sendo uma megera o forçando sair dessa cama ao invés de permitir que si