Eu não deveria ter aberto aquela porta.
Mas, no instante em que vi Anthony parado ali, a respiração acelerada, os olhos escurecidos pelo desejo, eu soube que não tinha escolha. Porque meu corpo já tinha tomado sua decisão antes mesmo que minha mente pudesse argumentar contra.
Quando o puxei para dentro, foi com uma urgência que beirava o desespero. A porta se fechou com um clique suave, mas o som soou tão definitivo quanto um cadeado sendo trancado. Não havia mais volta.
Seus lábios tomaram os meus antes que qualquer palavra pudesse ser dita. Quentes, duros, famintos. Meu corpo respondeu no mesmo instante, pressionando-se contra